Seleção brasileira: Adidas concorda em pagar o valor solicitado pela CBF e pode substituir a Nike em 2027
- AtualizaBr
- 20 de set. de 2024
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Atualizado: 21 de set. de 2024
Com conversas em andamento, CBF quer pressionar atual fornecedora esportiva para fechar negócio

A seleção brasileira pode trocar a Nike pela Adidas como sua fornecedora de materiais esportivos a partir de 2027.
A Adidas, multinacional alemã, está disposta a pagar US$ 100 milhões (mais de 540 milhões de reais, segundo a cotação atual) por ano à CBF para estampar a sua marca na camisa da Seleção.
Este é o valor pago pela Nike nos acordos recentes costurados com as federações da Alemanha e da França.
Por isso, esta também é a pedida da CBF para que a empresa siga estampando o swoosh na camisa da Seleção.
CBF pressiona Nike em negociações
O problema é que as negociações entre a Nike e a CBF estão bem distantes destes valores.
A primeira proposta apresentada pela Nike (multinacional norte-americana) foi negada pela CBF, também como forma de pressão nas negociações. O número ficou bem abaixo dos US$ 100 milhões.

Isso, porque a Nike tem a prioridade nas negociações apenas até o final de 2024. A partir de janeiro de 2025, a CBF já pode ouvir propostas de concorrentes para estampar suas marcas e ser a fornecedora de materiais esportivos da Seleção.
Os valores atuais do contrato entre a Nike a CBF, válido até o fim de 2026 e assinado em 2007, são considerados defasados pela diretoria da entidade.
A empresa paga US$ 35 milhões por temporada à CBF. A Nike é a patrocinadora da Seleção desde 1996.
E o acordo da Nike com Alemanha e a França?
A Federação Alemã de Futebol (DFB) decidiu encerrar a parceria de mais de 70 anos com a Adidas em março de 2024.
A DFB assinou com a Nike por entender que a proposta apresentada pela Adidas era pouco competitiva.
A empresa norte-americana passará a estampar o Swoosh na camisa alemã a partir de 2027, com duração de contrato até o fim de 2034.
Recentemente, a Nike também entrou em acordo com a França para renovar o contrato. O novo vínculo vai de 2026/27 até 2033/34. Os valores são os mesmos pagos à Alemanha, de US$ 100 milhões.
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